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"Por todos os lados as sementes cresciam, alongavam-se, furavam a planície, em seu cami- nho para o calor e a luz. Um transbordamento de seiva escorria sussur-rante, o ruído dos ger- mes expandia-se num grande beijo. E ainda, cada vez mais próximos da superfície, os com-panheiros cavavam. Aos raios chamejantes do astro rei, naquela manhã de juventude, era daquele rumor que o campo estava cheio. Homens brotavam, um exército negro, vinga-dor, que germinava lentamente nos sulcos da terra, crescendo para as colheitas do século futuro, cuja germinação não tardaria em fazer rebentar a terra"

Emile Zola

 

 

 

 

 

sexta-feira, outubro 17, 2003

Analfabetismo funcional atinge 38% em pesquisa  

Apenas 25% dos brasileiros acima dos 15 anos têm domínio pleno das habilidades de leitura e de escrita, segundo pesquisa feita pelo Ibope. Isso significa que só um em cada quatro brasileiros consegue entender totalmente as informações de textos mais longos e relacioná-las com outros dados.
De acordo com o levantamento, 38% dos brasileiros podem ser considerados analfabetos funcionais --não conseguem utilizar a leitura e a escrita na vida cotidiana. Desses, 8% são absolutamente analfabetos, e 30% têm um nível de habilidade muito baixo --conseguem apenas identificar uma informação simples em um só enunciado, como um anúncio.
Outros 37% têm um patamar básico --são capazes de localizar uma informação em textos curtos, como uma carta ou uma notícia.
Para fazer a pesquisa, foi aplicado um teste com tarefas ligadas à leitura e à escrita. Além disso, os entrevistados responderam a um questionário. Em 2001 já havia sido feito um levantamento desse tipo, com resultado semelhante.
Uma das principais constatações da pesquisa é que o nível de analfabetismo funcional fica abaixo de 40% somente quando os anos de estudo passam de oito --nível fundamental completo. No estrato de um a três anos de estudo, o percentual dos que não têm condições básicas de alfabetização atinge 83%.
O domínio pleno da leitura e da escrita só ultrapassa os 50% entre os que já completaram ao menos o nível médio (11 anos ou mais de estudo).
O levantamento mostra uma tendência de queda no hábito de leitura entre 2001 e 2003. Houve diminuição, ainda que no limite da margem de erro, na leitura de jornais e livros. Segundo a pesquisa, mulheres lêem mais que homens.
A pesquisa é uma iniciativa de uma parceria da ONG Ação Educativa e do Instituto Paulo Montenegro (ligado ao Ibope). (fonte: Folha de São Paulo)

pseusqia 

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

 

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